Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa foi funcionária do consulado brasileiro em Hamburgo e salvou dezenas de judeus na Segunda Guerra Mundial. Ela faz 100 anos no domingo 20 de abril. Em 1982, Aracy recebeu o título de “Justa entre as Nações”, conferido pelo Museu do Holocausto, em Jerusalém, a não-judeus que ajudaram judeus a escapar do nazismo.
segunda-feira, 30 de março de 2009
Diário de Hamburgo de Guimarães Rosa pode não ser publicado por uma briga entre filha e madrasta
Aracy Moebius de Carvalho Guimarães Rosa foi funcionária do consulado brasileiro em Hamburgo e salvou dezenas de judeus na Segunda Guerra Mundial. Ela faz 100 anos no domingo 20 de abril. Em 1982, Aracy recebeu o título de “Justa entre as Nações”, conferido pelo Museu do Holocausto, em Jerusalém, a não-judeus que ajudaram judeus a escapar do nazismo.
domingo, 29 de março de 2009
Museu - Casa Guimarães Rosa
Roseando
O Museu Casa Guimarães Rosa surgiu em 30 de março de 1974, entre dois fatos distintos, fundamentais para a sua inauguração.
O primeiro deles: o inesperado falecimento do escritor em 19 de novembro de 1967, três dias após tomar posse na Academia Brasileira de Letras. Intelectuais e amigos apelaram a fim de que fossem tomadas providências para homenageá-lo e também para preservar a casa onde nascera e passara a infância em Cordisburgo.
O segundo: a criação do Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG), em 30 de setembro de 1971, que materializava o sonho preservacionista vigorante à época no Estado.
O Universo Rosa
Concebido como centro de referência da vida e da obra de Guimarães Rosa e como núcleo de informações, estudos pesquisa e lazer, o museu sofreu naquela época substancial reestruturação, com a criação e o aparelhamento de um Setor de Documentação e a execução de um novo projeto museográfico, com a reconstituição da venda do Sr. Floduardo Pinto Rosa, pai do escritor – conhecida como "venda do seu Fulô", onde Guimarães Rosa vivenciou episódios que marcaram profundamente sua vida.
Passados hoje quase vinte anos de reestruturação, a Superintendência de Museus encontra-se envolvida com o Projeto de Revitalização do Museu Casa Guimarães Rosa. Trata-se de, neste momento, através da busca de alternativas museológicas, propor uma nova conceituação para o museu, definindo vetores culturais capazes de adaptá-lo às demandas contemporâneas. O propósito é situar a instituição numa perspectiva mais ampla de atuação, colocando o homem integrado ao ambiente natural e cultural.
O Prédio
No final do século XIX, princípio do século XX, era comum, sobretudo nas cidades do interior mineiro, a utilização das casas como residência particular e estabelecimento comercial.
Assim foi construída a casa em que João Guimarães Rosa passou a infância e onde o pai do escritor, Floduardo Pinto Rosa, possuía a sua venda, tipicamente mineira.
Histórico
Localizada na Rua Padre João, esquina com a Travessa Guimarães Rosa, e de arquitetura modesta, a casa apresenta varanda lateral, cunhais de madeira pintada, paredes de adobe, cobertura em duas águas, vãos internos em linhas retas e acabamento singelo.
A lojinha do seu Fulô funcionou até em 1923, conforme informação do comerciante Elpídio Meirelles de Avellar, que o sucedeu em Cordisburgo. O imóvel passou, em seguida, a vários donos, atendendo a diversas funções: foi bar e casa de jogos. Em 1971 foi doado pelo Estado ao recém-criado Iepha-MG, depois de ter sido comprado das mãos de seu último proprietário, Idelfonso Rodrigues Costa.
Para mais informações acerca do museu (acervo, visitas, como chegar) clique no link abaixo:
http://www.cultura.mg.gov.br/?task=interna&sec=3&cat=45&con=394
Vilma X Alaor Barbosa
Autorização prévia - No processo movido em parceria com a Nova Fronteira, editora de Guimarães, Vilma alega que nada pode ser publicado sobre o pai sem autorização prévia e acusa o autor de plágio por reproduzir 102 citações de “Relembramentos: João Guimarães Rosa, meu pai”, livro de memórias que ela escreveu. Vilma também diz que o livro de Barbosa contém erros e que o autor jamais foi amigo de Rosa. ” O senhor nunca diga a ninguém que o embaixador João Guimarães Rosa, um homem ocupadíssimo, perdia tempo, horas e horas conforme o senhor está dizendo, em conversar com um rapazinho anônimo. Se o senhor disser isso em público, passará por mentiroso”, disse Vilma, ao contestar a amizade descrita por Barbosa.
Barbosa conta que, antes de publicar o livro, procurou Vilma para checar certas informações, mas diz que foi recebido com arrogância. Além disso, segundo o autor, “Sinfonia Minas Gerais” é uma homenagem e não fere a honra de Guimarães Rosa. “É um estudo da obra dele e uma biografia que não tem tanta coisa. Não entro em detalhes da vida dele, é mais literário”.
sábado, 28 de março de 2009
Guimarães Rosa na passarela do São Paulo Fashion Week
As peças exclusivas, fruto da sensibilidade e ousadia tanto do escritor Guimarães Rosa, quanto do estilista mineiro Ronaldo Fraga, apresentadas no desfile Ser Tão estão sendo vendidas, e o dinheiro arrecadado será doado pera o Museu Casa Guimarães Rosa, situado na cidade de Cordisburgo/MG (terra natal do escritor).
A coleção, que apresentou 25 looks exclusivos inspirados na obra do escritor, está à venda na loja Ronaldo Fraga, Rua Raul Pompéia, 264 - Bairro São Pedro - BH - MG.As roupas foram apresentadas dentro do projeto "Rosa no Redemoinho", concebido e realizado pela Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, em maio deste ano. O evento foi realizado em comemoração ao cinqüentenário do livro “Grande Sertão: Veredas”, uma das obras primas de Guimarães Rosa.
Clique no link abaixo para assistir ao desfile:
http://www.youtube.com/watch?v=wv5jyRXBwyg
Selo Comemorativo - Centenário Guimarães Rosa
Para comemorar os 100 anos de João Guimarães Rosa (1908-1967), o município de Cordisburgo, cidade natal do escritor em Minas Gerais, recebeu visitantes de todo o Brasil.
O Museu Casa Guimarães Rosa --instituição vinculada à Superintendência de Museus da Secretaria de Estado de Cultura de Minas Gerais, realizou diferentes eventos em pontos estratégicos da cidade para celebrar o escritor.
A festa contou com o relançamento do livro “Relembramentos: João Guimarães Rosa, Meu Pai”, de Vilma Guimarães Rosa Reeves, uma apresentação da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a abertura da exposição "Cem anos de Rosa".
A data também marcou o lançamento nacional do selo comemorativo do centenário pelos Correios. A festa contou com o apoio da Prefeitura de Cordisburgo, da Academia Cordisburguense de Letras e da Fundação Clóvis Salgado.
Cadernos de Literartura Brasileira - Guimarães Rosa
Boa parte das publicações utilizadas na elaboração dos Cadernos de Literatura Brasileira sobre João Guimarães Rosa, como livros, revistas, artigos de periódicos, recortes de jornais e demais documentos que compõem a extensa bibliografia pesquisada, foi extraído dos acervos reunidos nas Bibliotecas IMS.
Obras raras como Com o vaqueiro Mariano, exemplar composto a mão, impresso pelas Edições Hipocampo, de Niterói, em 10 de maio de 1952, e do qual só existem cento e dezesseis exemplares autenticados pelo autor, foram encontradas na Coleção de Otto Lara Resende – o exemplar de que dispomos é o de número 86, assinado por Rosa.
Ainda na Coleção de Otto Lara Resende, amigo pessoal de Rosa, há outras preciosidades, como a primeira edição do livro de estréia do escritor, Sagarana, de 1946, da Editora Universal, com capa de Geraldo de Castro e dedicatória para Resende, datada de 05 de maio de 1946, e a novela Corpo de Baile, também a primeira edição, em dois volumes, com capas de Poty e dedicatória, com data de 27 de fevereiro de 1956.